Por João Bosco Leal
Com a eleição de Dilma Rousseff para a Presidência da República do Brasil, ninguém mais poderá duvidar do sucesso já alcançado pelos que planejaram, na fundação do Foro de São Paulo em 1990, a implantação do socialismo em toda a América Latina e Caribe.
Esse regime já está presente na quase totalidade dos países objeto desse planejamento, e com a incontestável comprovação de ser um regime fracassado em todos onde foi implantado, motivo pelo qual, penso que a insistência por sua implantação no Brasil é fruto da ignorância de nossos líderes políticos e da grande maioria da população brasileira que os elege.
Ignorância destes e esperteza dos radicais socialistas e ex-guerrilheiros que atualmente os manipulam, como José Dirceu, que, mesmo afastado da Casa Civil por suspeita de comandar o chamado "mensalão do PT", continua conduzindo a esquerda do país para o caminho sem volta do socialismo.
De forma silenciosa, com políticas assistencialistas, literalmente paternalistas, como as diversas "bolsas e vales", está ocorrendo no Brasil a implantação desse regime cujo fracasso foi recentemente reconhecido pelo próprio Fidel Castro, heroi de todos esses radicais, ao declarar que o socialismo já não era um bom regime para Cuba, depois de mais de cinquenta anos no poder e da destruição total de seu país.
O radicalismo ideológico é o único motivo que, creio, leva esses dirigentes a não perceber a impossibilidade de qualquer país sobreviver com sua população totalmente dependente do Estado, pois, certamente, para qualquer dono ou dona de casa, esse raciocínio é matemático. Todos os trabalhadores brasileiros, ou de qualquer outra nacionalidade, sabem que não se pode gastar mais do que se ganha.
Atualmente, os poucos e felizes brasileiros que conseguem concluir um curso universitário, qualquer que seja, já saem da faculdade sonhando em passar em algum tipo de concurso e se tornar um funcionário público. Além de aumentar cada vez mais a máquina pública, o governo fornece vale gás, bolsa escola, bolsa família, e até auxílio reclusão, premiando marginais julgados e condenados com um salário maior do que o salário mínimo vigente no país, fazendo com que essa grande massa, com medo de perder essas benesses, continue elegendo esses que hoje lá estão, os socialistas, tornando esse ciclo interminável onde quer que tenha sido implantado.
Esses milhões de funcionários públicos concursados e aqueles que recebem os "vales e bolsas" vão inchando de tal forma a máquina pública, que, como bem sabe a dona de casa que se excede na aquisição de doces, brinquedos, e outros desejos dos filhos, antes do fim do mês percebe que falta o dinheiro para o principal, o arroz e o feijão.
Isso nitidamente já é observado no país ao se notar as filas nos hospitais, a insuficiência e a péssima qualidade das escolas públicas existentes, as rodovias, portos e aeroportos em péssimas condições e sem capacidade de escoar e, por isso, elevando os custos de nossa produção destinada às exportações, grande fonte de renda do governo.
Esse, fundamentalmente, é o motivo do fracasso do socialismo onde quer que tenha sido implantado. O Estado é o "paizão", o grande provedor e todos são seus dependentes, motivo pelo qual não sobram recursos para investimentos em infraestrutura que promovam o desenvolvimento, e todos ficam na miséria.
Assim como o pai que tudo dá aos filhos, o país socialista também não suporta e vai à falência, e, então, tardiamente, perceberão o mal que fizeram a seus filhos, que os de ambos estarão despreparados para viver em um mundo globalizado e competitivo, o mundo capitalista.
Imagens da Internet - fotoformatação (PVeiga).
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