“Os povos [hoje] se acham empolgados por um monstro parasitário de estupidez infinita aliada a um infinito maquiavelismo. Esse monstro é o Estado. […O] homem, criança ainda, e inda muito próximo do troglodita, só se embeleza ante os ídolos lantejoulantes e pomposamente embonecados da mentira. Quanto mais missanguento o ídolo religioso ou social, mais fieis possue e mais dificil de ser derrotado mostra-se”. --- Monteiro Lobato, “A onda verde” (1933).
“Eles [os programas dos utopistas socialistas] conduzem-se por demandas, apelos, intenções, manuais de estratégia e táticas, planos e plataformas, geralmente voltados para a tomada do poder e para o uso desse poder para reorganizar o estado e remodelar a economia --- mas eles são frequentemente mudos no tocante a como as pessoas irão viver, trabalhar, pensar, sentir e se relacionar na sociedade do futuro”.
--- Richard Stites, Revolutionary dreams, 1.
“O estado social [que a Constituição de 88 aspira] é aquele que se rege por princípios finalísticos ou teleológicos... Não se trata, para o estado, simplesmente, promulgar leis e deixar que cada membro da sociedade civil escolha o destino de suas vidas. Trata-se de dar um rumo ao país...”. --- Fábio Konder Comparato, professor da USP, Faculdade de Direito, em 5 de Março de 2010, na Audiência Pública do STF sobre as cotas raciais.
[Tradução adaptada] Texto original de Craig Read: "Defend Western Civilisation".
Reflexões sobre o grande sofá coletivo do igualitarismo socialista (depois dos expurgos) *
Liberdade? Que conceito exótico. Quem precisa disso? Não gostaria antes segurança? A escravidão é um novo tipo de liberdade. Por que acordar a noite e ter que se preocupar com o seu “sistema de saúde”? O Estado pode controlar isso para você. Ora, mas por que se preocupar com qualquer coisa em particular? As garantias devem se ampliar. Somos uma sociedade imoral, estúpida e inculta. Veja as amplas áreas sócio-econômicas que têm ficado fora de alguma regulação e do controle do governo! Estes erros precisam ser corrigidos. Somente quasímodos branquelas que adoram G.W. Bush e que desejariam possuir escravos e matar qualquer um de pele mais escura discordariam disso. Malditos fascistas reacionários!
Os direitos humanos não incluem apenas um sistema de saúde gratuito. Incluem mais, incluem tudo. Roupas, alimento, salário, emprego, o “direito humano” de ir à universidade, o “direito” de possuir uma bela casa e alguns poucos carros, o “direito” a um plano odontológico, manicure, pedicure, seguro do carro, proteção contra frieiras, um bolsa lava-carro e uma ajuda pá-de-neve, mudança de sexo coberta pelo sistema de saúde e, depois disso, pode haver mais?... Todas estas coisas e --- sim --- muitas mais são aspirações fundamentais que uma sociedade justa e igualitária deveria prover ao cidadão.
Somente pessoas morais, inteligentes e verdadeiramente sensíveis compreendem isto. Ninguém pode por certo argumentar contra a moralidade contida no Nacional Socialismo quando pelo que (dele) disseram os nazistas, ou os fascistas russos do regime soviético; ou hoje como ontem pelo atual culto da opção pelo Estado --- coisa lá não dessemelhante à ditadura chinesa.
Um estado forte com homens fortes mandando é o único método para “coagir” a plenos direitos e “implantar” a uma “moralidade” disciplinada e assegurar que “ninguém fique para trás”.
Assim, precisamos hoje de belas palavras e muito cordata polidez para encobrir o que daí advém --- escravidão. A maquinaria de slogans dos nacional-socialistas, feita para ocultar a escravidão, é uma legião em marcha através da história moderna, para a condução das massas. Encobrir a escravidão com belas palavras é tão velho quanto a propaganda usada por Sargon IIº, escrito em seu colosso, tal (onde se conta) como ele escravizou seus estados visinhos na Mesopotâmia --- sempre usando o “imperativo moral” como pretexto para seu imperialismo baseado na escravidão.
Os socialistas alemães (o mesmo aconteceu como os fascistas russos) foram igualmente muito engenhosos em implantar um regime de escravidão coletiva que começou apoiado com políticas sociais, fazendo parecer algo positivo. Testemunham isto alguns dos mais risíveis slogans criados pelos mais matreiros socialistas (sim, Fascismo é Socialismo, veja):
- “Ninguém sentirá fome! Ninguém sentirá frio!”;
- “Assistência no Inverno durante os anos e 1933-1935. Isto é o socialisalemo em ação. Apóie o Führer!”;
- “Antes: Desemprego, desesperança, desolação, dificuldades, greves. Hoje: Trabalho, júbilo, disciplina, camaradagem. Dê ao Führer seu voto!”;
- “Hitler está construindo. Ajude-o a fazer mais. Compre marcas alemãs”;
- “A Alemanha está livre! (de 1938);
- “Companheiros no front --- Companheiros para a vida. Conselho e assistência em todas as áreas necessitadas”.
- "Somos socialistas, somos inimigos do sistema capitalista atual!” (discurso de Hitler em 1º de Maio de 1927. Citado em Toland, J. (1976) Adolf Hitler Garden City, N.Y.: Doubleday Speech. May 1, 1927. p. 224)
- “Tudo dentro do Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado" (Benito Mussolini. (Não importa a que velocidade se realiza; isto é Fascismo.)
Todos, slogans de exortação. Em 1930 os alemães implantaram um massivo Estado socialista. Tudo era garantido. Sistema de saúde, empregos, educação, salário, jardim de infância, transporte grátis, mesmo vestuário dos bebês foram considerados direitos que deveriam vir investidos dos cuidados do Estado paternalista às suas crianças-escravos. Sob o Nacional-Socialismo ou sob o fascismo russo o indivíduo era visto essencialmente como crianças perante a vida. Tudo seria um “direito” e o desequilíbrio público seria fixado pelo Estado onisciente, todo-poderoso e supremo protetor do povo.
Para os marxistas do Nacional Socialismo, menos liberdade significa mais liberdade. Trabalhe e liberte-se. Obedeça ao Estado. O Islam tem o mesmo ethos. Obedeça a religião e o Estado pela divindade lunar de Mecca e seus representantes na terra, os assim-chamados “Profetas”. Diferentes pontos de vista, o mesmo nonsense.
Com toda plétora de direitos e tantas garantias, a idéia de liberdade traz consigo a premissa parasita de que cabe ao Estado não apenas mantê-la, mas produzí-la. Liberdade e escravidão se confundem; é já um tipo de escravidão consentida: oferecida e aceita; mas então você pode chamá-la “Liberdade”.
Assim, o que temos hoje no Ocidente? Isto é o nem tão-mais-sorrateiro advento do Estado escravista. Somos todos escravos! Escravos em todas as áreas da vida. A liberdade morreu quando o governo se torna o ator individual mais importante de nossas vidas. Quando o governo substitui a verdadeira cultura, a verdadeira caridade, a verdadeira fé, a livre-iniciativa, a responsabilidade individual, laços familiares e o gênio individual, é porque o jogo terminou. Quando o estado é o principal ator em cada aspecto de nossa vida --- como é hoje --- quem perde é a civilização.
Liberdade? Qualquer um que diga hoje que é livre, mente. Sois escravos. Considerem o seguinte:
1. Sua casa. Possuir uma casa --- o governo adora isso. Eles fazem dinheiro com a sua moradia. Muito disso. Várias taxas, hipotecas de seguro, a ajuda estatal parece fácil e barata, e fazem pender com grande felicidade um preço a qualquer desejo (redimindo-vos) aos cofres públicos. O mercado da habitação é 12% da moderna economia, e o governo taxa a ambos; a oferta e a demanda.
Mas mais que isto; o estado pode taxá-lo dentro de seu domicílio. Emissão de carbono, imposto à Mãe-Terra, “investimento” no futuro das criancinhas, todos estes e muitos mais podem ser impostos sobre você e sobre sua imóvel casa. É muito mais difícil vender uma casa que alugá-la. Até pagar a sua hipoteca, vocês está preso --- não pode deixá-la, não pode mudar sua mente, pode apenas vendê-la algum dia, alugar alguma outra coisa e ir esconder-se. De outro modo, você é um patinho na banheira, um brinquedo na mão do governo.
2. Impostos. 50% ou mais é o que você paga no real. Se você conhece de ler um pouco de História descobrirá que as revoltas contra impostos opressivos ocorrem sempre lá por volta dos 30 a 40%. No Islam, os dhimmis [todos os não-islâmicos] perdem 70% de sua renda (o imposto chama-se kharaj). Este índice de impostos real significa que você é apenas pouco mais que um cavaleiro romano pagando para a proteção do império e pelas extravagâncias daquele, então logo incrementada aos dhimmis para a riqueza do culto lunar de Mecca.
3. Funcionários públicos. Eles recebem 50% a mais em salário a cada ano (que os trabalhadores do setor privado, i.e., escravos), e mais de 300% ao longo da vida produtiva; e assim, além de tudo, tem benefícios, pensões, dias de folga, e a capacidade até mesmo de ter 2 empregos [polícia, bombeiro, segurança, etc.]. Você trabalha para eles, camponês! Aprecia-o.
4. A Mãe Terra e o futuro das criancinhas. Quatro níveis do governo [lá, só quatro, aqui...] controlam cada aspecto de sua vida. Vai de usar capacete na sua bicicleta a proibi-lo de comer manteiga de amendoim na escola; e à propaganda de reciclagem (a maioria da qual acaba, de fato, num aterro sanitário). Programas, redistribuição de dinheiro, bem-estar, subsídios, regulamentações... tudo à venda para ajudar as criancinhas e a Mãe Terra (com propagandas de índios choramingando abraçados em árvores). 5. Escolas estatais. O governo adoraria implantar creches públicas a expensas dos contribuintes. Então a propaganda pró-gayzismo, de “educação” sexual, a histeria do aquecimento global, o pacifismo pró-Islâmico e o marxismo cultural podem começar desde a idade de 2 anos, ao invés de aos 5 ou aos 6. É fácil produzir escravos quando você tem o controle sobre a juventude. O Islam faz isso torturando as mentes no ódio a judeus e americanos. Derretendo as complexidades da realidade no Estado ou no culto a “livros” aprovados tais como o Corão (para os muçulmanos); diminuem a necessidade de pensar, para educar e viver na realidade a qual, nas palavras de Thomas Sowell, torna-se opcional. Há uma correlação direta entre a indiscriminada educação do Estado, seus programas para com a sua inabilidade em ser criativo, para pensar, inovar ou compreender como o mundo moderno se tornou o que é. Chame a isto distorção da realidade.
6. Adoração ao Grande Homem: profetas tais quais o profeta Obama [ou o profeta Lula], que tais, como o Cristo [essa comparação que quer equiparação]. Os benefícios do Estado redimem, supostamente, a imoralidade do egoísmo individual. Todos louvam o Amado Líder e sua corte.
7. Autodepreciação: Usualmente os escravos acreditam na sua fraqueza e se menosprezam. Há uma razão para que eles sejam levados a aceitar tal penosa existência. As 3 parcas inconstantes que cortam a linha da vida determinando o nascimento e a morte são molestadas; ou, talvez, o karma familiar; talvez Deus os esteja punindo por vidas passadas. Autodepreciação é um atributo do homem subjugado. Veja à sua volta. Quantas pessoas odeiam a si próprias e seu país? [1] Muitas, a maioria, e muito?
8. Ignorância. Escravos não são recompensados por alcançar entendimento ou erudição. O contrário grassa, mas porque na maior parte, os escravos são iletrados [e indolentes, ou quando apenas semiletrados, fulos simplórios ou astênicos]. Eles são mantidos desse jeito por seus donos. Não é possível olhar em volta no Ocidente hoje e afirmar que a inteligência aumentou nos últimos 100 anos. Do mesmo modo, o coletivo é muito mais estúpido nos rudimentos da vida real que lá por volta dos 1900.
9. Habilidades. Escravos de modo geral não têm mais do que o poder da força física. Hodiernamente, as pessoas não podem construir, criar, negociar ou fazer as coisas por si mesmas, como fruto de seu próprio esforço e metas. Elas não podem sobreviver um fim de semana sem seus sofás, passar um dia sem o conforto do mundo moderno. O desenvolvimento das habilidades para o mundo real está perdido, com a maioria das pessoas contentes em ser entretidas antes a esse esforço; ou acreditando precisar das soluções vindas de uma obra de “engenharia social” antes a aprender habilidades reais e valores reais os quais levam à prosperidade e à criação de empregos, à verdadeira iluminação e auto-estima.
Sumário: A escravidão acabou na Europa em torno de 800 d.C.. Os servos foram donos de terras e apenas 30% ou menos de sua produção era tomada por seus senhores. O camponês oprimido da suposta “Idade das Trevas” nunca existiu. Este é outro daqueles vetustos mitos aos quais se presta reverência cega. Lá por volta de 500 a 1500 d.C. uma inumerável lista de invenções em cada esfera da atividade humana pode ser encontrada. Só as sociedades escravagistas não produzem inovação. Sociedades livres é que o fazem. Em qualquer momento em que os impostos chegassem acima dos 30% na miserável era denominada “Idade Média”, seguia-se desconforto social e, muitas vezes, guerras.
Como o mundo ocidental se move inexoravelmente para um estado de escravidão manufaturada, uma questão óbvia se apresenta. Quem é mais esperto? O inovador e provedor de si mesmo, o “camponês” da “Idade das Trevas”, que não pactuou com condições excessivas de controle e poder, ou os narcisistas da geração Youtube ou Myface de hoje, tão obcecada com o culto a Obama [ou, por aqui, com Lula]; à idolatria eco-fascista, estatismo e entretenimento estúpido. A pergunta responde a si mesma.
A escravidão é ainda um mau negócio, a despeito do palavrório panfletário que quer vender barato esse admirável mundo novo.
*
As punições recentes aos pais que praticaram o home schooling mostram, sem lá qualquer dúvida sensata, que não se trata de garantir qualquer “direito” por fundamento à cidadania ao povo, mas controlá-lo. A inaptidão de quem está afeiçoado profundamente às miçangas de meras palavras e, ansioso, já pronto para aceitar o caminho mais fácil, como dá sinal a aprovação geral às restrições de pequenas liberdades, pavimenta o seu futuro à inexoravel escravidão catatônica. “Não se trata, para o estado, simplesmente, promulgar leis e deixar que cada membro da sociedade civil escolha o destino de suas vidas...”. --- A opção é essa evidente “fusão” entre liberdade e escravidão que forja a liga de aço temperado da vida social (atual e mais, para breve) que encontra na paz e na justiça a solução que as tem por fim.
Verdadeira alquimia, que se esforça --- daquele velho esforço gnóstico --- por alcançar a pedra de toque de todos os sonhos humanos mais fáceis na bizarra “realização” deles, simplesmente, avant la lettre.
Notas
1. No Brasil o risco sempre é o orgulho das matas verdes, das águas, dos bens minerais, do povo miscigenado, da juventude, em suma, que constelam-se no culto ao futuro de um presente sem méritos e sem valor.
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