quinta-feira, 3 de junho de 2010

SIMON REGISTRA A ‘CANDIDATURA’ DE REQUIÃO AO PLANALTO

Marcello Casal/ABr
Presidente do diretório do PMDB-RS, o senador Pedro Simon registrou, ontem, a candidatura de Roberto Requião à Presidência da República.

O registro foi protocolado no diretório nacional do partido. Antes, Simon enalteceu Requião num discurso.

Assim, se a petensão de Requião sobreviver até 12 de junho, a convenção do PMDB federal terá de decidir entre duas propostas:

1. Coligação com o PT de Dilma Rousseff, com a indicação de Michel Temer para a vice.

2. Candidatura própria encabeçada por Requião, ex-governador do Paraná.

Há, hoje, franca maioria a favor da chapa Dilma-Temer. Requião finge-se de presidenciável porque não perde nada.

A convenção do Paraná virá depois da nacional. Derrotado na primeira, Requião beliscará a candidatura ao Senado na segunda.

A pantomima não tem outra serventia senão a de produzir ruídos. O PMDB federal cogita condicionar a pseudocandiatura de Requião à aprovação da Executiva.

ANTES DE ELEITA, MARTA JÁ INSPIRA POLÊMICA NO SENADO

Lula Marques/Folha


A polêmica está para Marta Suplicy assim como a comissão de frente para a escola de samba.

A marquesa do PT ainda não foi eleita. Mas já ateia controvérsia no plenário do Senado.

Pedro Simon despejava palavras sobre a tribuna quando, de súbito, injetou Eduardo Suplicy no discurso.

Simon deu a entender que Suplicy é, por assim dizer, mal amado pelo PT. Referiu-se à última do partido.

Depois de convidado para a vice de Aloizio Mercadante, Suplicy foi como que desconvidado. A vaga foi para um tal Major Olímpio, do PDT.

Em aparte, Marcelo Crivella, sutil como um elefante, disse que o importante é êxito de Marta nas urnas de 2010.

Insinuou que, acomodados sob o mesmo teto legislativo, Marta e o ex-marido Suplicy protagonizarão um romance.

Presente, Suplicy não abriu a boca. Nem precisava. Riso amarelo, o senador falou com as mãos (repare lá no alto).

Foi como se dissesse: Romance? Não, não. Sem chance!

PMDB VAI BARRAR 'CANDIDATURA' DE REQUIÃO AO PLANALTO

Folha
Ressuscitada pelo senador Pedro Simon (RS), a candidatura de Roberto Requião (PR) ao Planalto deve naufragar antes da convenção do PMDB, marcada para 12 de junho.

A direção do partido decidiu condicionar a aceitação do registro da candidatura, protocolado por Simon nesta quarta (2), a uma exigência.

Para ser tomado a sério, Requião terá de abdicar, por escrito, da condição de candidato ao Senado pelo PMDB do Paraná.

Do contrário, suas pretensões presidenciais serão levadas na brincadeira. E o registro não será submetido à análise da convenção.

Pretende-se convocar para a próxima semana uma reunião da Executiva nacional do PMDB.

Dominada pelo grupo que apoia a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, a Executiva cuidará de sepultar o registro de Requião.

O grupo de Temer alega que nenhuma candidatura pode chegar à convenção sem passar, antes, pela Executiva. Por quê?

Em diálogos privados, Temer, que preside o PMDB, recorda que o partido contabiliza mais de 3 milhões de filiados no país.

Diz que, sem o filtro da Executiva, qualquer filiado poderia, no limite, se apresentar como candidato à Presidência. Ainda que não dispusesse de apoio para tanto.

Do: Blog do Josias (FOLHA).

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