segunda-feira, 2 de julho de 2012
BURACO NEGRO
Por Paulo Barretto
Segundo Einstein, buraco negro é um conglomerado de energia e de massa com gravidade tão forte que engole toda matéria que se aproxima e quem cair nele nunca mais sairá, nem mesmo a luz.
Segundo a teoria da relatividade geral, a gravidade pode ser explicada como resultado da curvatura do espaço em torno de um objeto com massa. Quanto maior a massa, mais curvo o espaço à sua volta e maior sua atração sobre corpos vizinhos.
Entretanto, o astrofísico russo Yakov Zeldovich, utilizando a mecânica quântica associada à teoria da relatividade geral demonstrou recentemente que os buracos negros além de atrair os corpos, emitem radiações de alta frequência, que conseguem vencer a atração da gravidade. É a gravidade de pólo invertido, responsável pela expansão do universo.
É praticamente impossível à ciência ir além dos efeitos, porque se utiliza de métodos indutivos para fazer pesquisas, quando precisaria de métodos dedutivos de Síntese para conhecer as Causas Primeiras, somente acessíveis pela intuição, pela inspiração, por contato com as noúres de alto nível e pela Revelação.
Deus, movido por amor, criou infinitos espíritos a sua imagem e semelhança, construindo um organismo do qual é o centro e as criaturas são células constitutivas. Uma parte das criaturas se rebelou abandonando o grande organismo, ao se afastar da Lei de Deus, e por isso foi perdendo, gradativamente, a consciência e entrou em queda dimensional. Enquanto havia consciência o Ser poderia retornar ao Seio do Pai por arrependimento e pelo exercício do livre arbítrio.
Desaparecida a consciência, a queda foi instantânea, determinística, gerada pelos impulsos dados quando havia consciência. O choque das vibrações dos Espíritos rebelados com aqueles que permaneceram fiéis ao Sistema de Deus, resultou em queda de dimensões dos revoltosos que se contraíram e passaram a viver como energia, no estagio de som. A seguir passaram pela fase do ultrassom, das ondas eletromagnéticas, das ondas hertzianas médias curtas e longas, radiações caloríficas escuras, luz, radiações químicas (espectro invisível do ultravioleta), radioatividade e, finalmente, chegaram à gravitação, de onde surgiu a matéria, na forma embrionária de átomo de hidrogênio que é o ponto máximo da Queda do Espírito.
O átomo de hidrogênio, formado pelo núcleo e um elétron, é o nascimento da matéria. Depois vem o átomo de lítio, com núcleo e dois elétrons e assim evolui, subindo pela escada estequiogenética, até construir o átomo de urânio, com núcleo e 92 elétrons, que libera energia, com a fuga de elétrons.
Obedecendo a similaridade das leis que regem o universo, os fatos, de certa forma, se repetem com o buraco negro. O ponto final da queda da energia é a gravidade, uma espécie de núcleo, com imensa força centrípeta. Depois de longa maturação, surge um embrião de inversão da queda do Espírito, quando são liberadas radiações de altíssima frequência de radioatividade para fora do buraco negro, mas a liberdade é parcial, porque continuam gravitando em torno dele, formando um campo energético que o circunda.
Com o passar do tempo as forças contidas no campo aumentam sua frequência vibratória e sua velocidade e, com isso, se libertam do buraco negro, mas se agrupam de novo em pontos do espaço, formando outras concentrações de energia que, ao gerar também uma enorme força centrípeta que são as nebulosas, acabam explodindo por excesso de pressão e se tornam os primeiros tijolos na formação do universo físico.
Os buracos negros são os berçários do universo. As radiações de altíssima frequência que emitem são passos dados no caminho da evolução, mas quando essas energias radiantes libertadas se concentram e formam as nebulosas é um passo atrás, que se explica pelas oscilações do processo evolutivo.
Agora se pode explicar porque a luz não escapa do buraco negro. É pelo simples fato de que lá não há luz, nem calor, nem ondas hertzianas, nem ondas eletromagnéticas, nem ultrassom e nem som. No princípio havia somente a gravidade e depois surgiu, como uma espécie de elétron do átomo, a radioatividade. Ali está o verdadeiro inferno do Ser. Mas não é eterno, porque o Pai é misericordioso.
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