sexta-feira, 13 de julho de 2012

JEAN WYLLYS E O ERNST RÖHM: UM CASO DE AMOR QUE NÃO OUSA DIZER O NOME

Ernst Röhm foi o mais poderoso chefe da SA ou dos “camisas pardas”, o grupo paramilitar de Hitler, e um dos seus mais destacados chefes nazistas, antes do famoso massacre em julho de 1934, quando centenas de membros do Partido Nazista foram assassinados pelo ditador. Uma das questões mais curiosas, senão doentias de Röhm era a sua cosmovisão de violência revolucionária e sua idolatria egocêntrica ao homossexualismo. Na verdade, Hitler eliminou o chefe da SA porque este se tornou uma ameaça à estabilidade do regime, como também a SA havia se tornado uma confraria homossexual de Röhm. Mas o que pensava Röhm a respeito? Homossexual assumido, Röhm pregava, intramuros, que a homossexualidade deveria ser um objeto de culto idolátrico entre seus partidários. Era uma forma de coesão interna e culto místico de lealdade entre seus membros, junto com a concepção arianista da raça. Alguém notará alguma semelhança ou coincidência com os métodos, estruturas de pensamento e coesão grupal do movimento homossexual atual? A diferença é que a camisa mudou de cor. É rosa ou arco-íris. 

Recentemente, o deputado e militante homossexual Jean Wyllys escreveu uma carta ameaçadora ao jornalista Olavo de Carvalho, esperneando com os mais grotescos impropérios, em razão das declarações que o dono do Mídia Sem Máscara fez em seu programa, True Outspeak. Não custa nada avaliar as frases delirantes do deputado do PSOL:

 “Pelo visto o Sr. não sabe o que é uma democracia, tendo em vista que sua pretensão é criar um Estado Fascista, pois buscas tolher toda e qualquer direito adquirido pelo povo LGBTS, que, através da minha legislatura, conseguiram o direito fundamental ao casamento e à adoção de crianças”. 

Jean Wyllys não nos prova nada desse “Estado fascista” preconizado por Olavo de Carvalho. Pelo contrário, se atentarmos aos esquemas mentais de Wyllys, e mesmo a ideologia do seu partido, podemos ver os elementos mais odiosos do fascismo na doutrina do PSOL: o Estado onipotente controlador da vida social, da economia e da sociedade civil, aparelhada pelo Partido único. Fascista, no sentido ideológico da palavra, é Jean Wyllys. Mas não custa nada observar mais: Jean Wyllys tem outro componente visível da mentalidade fascista, que é não aceitar as dissidências. Ou seja, se alguém discordar do movimento gay, do dito “casamento homossexual” e adoção de criança por homossexuais, o lugar desejado pelo deputado é a cadeia. “Democrático” é aceitar irrefletidamente as doidices de Jean Wyllys. “Fascista” é discordar dele.
Por outro lado, Jean Wyllys mostra uma face bem mais obscura, que é o da pedofilia. Analisemos o fragmento de sua carta: 

“Durante o referido programa, ambos, além de todos os ataques homofóbicos, induziram o público a acreditar que sou o defensor da legalização da pedofilia - o que é totalmente mentiroso de sua parte. Defendo, sim, o direito de qualquer pessoa poder dispor do seu corpo da forma que bem entender - inclusive as crianças, pois estas têm as mesmas necessidades que os adultos e não são propriedades de ninguém. Suas declarações criminosas contra mim não ficarão impunes”.

 A pergunta que fica no ar é: as crianças têm as mesmas necessidades que os adultos? Se o deputado disser que sim, essa foi uma defesa elementar, ainda que sutil, da liberação da pedofilia. Ora, crianças têm necessidades sexuais? Crianças têm maturidade psicológica para resolver os problemas de sua vida? Confesso que fiquei perplexo com tamanha estupidez, já que quebra qualquer fundamentação jurídica que distingue a maturidade e a incapacidade dos cidadãos, tanto no código civil, como no código penal. Ou mais, quebra qualquer sinal de proteção legal dos jovens, que podem ser vítimas de abusos de toda ordem, tanto de estranhos, como da própria família. 

 Se as crianças podem assumir quaisquer responsabilidades de adultos, logo, elas podem se casar, assinar contratos, e, inclusive, ter relações sexuais. É pior, se as crianças são “responsáveis” pelos seus corpos, logo, as famílias podem perfeitamente abandoná-las, pelo sinônimo de que são “donas” de si mesmas. Mas sabemos que as crianças não são capazes dessas ações. E daí a lei reconhecer sua incapacidade civil, para protegê-las, sob os cuidados dos pais. Jean Wyllys é claro em dizer que a criança terá a “liberdade” de fazer qualquer coisa com seu corpo. Ou seja, se um pedófilo seduzir uma criança e esta anuir na prática de abuso sexual, logo, para efeitos legais, Jean Wyllys achará lícita a pedofilia? Não é óbvia a malícia do discurso?

 Por outro lado, há outra falácia detectada no argumento do deputado: se as crianças serão responsáveis pelos seus corpos, logo, a família perderá o pátrio poder sobre os filhos. Na verdade, percebe-se que a suposta “criação” de direitos da criança é uma forma de usurpação dos direitos de família e da própria criança, seja pelo Estado, seja por qualquer movimento pedófilo da vida. O Estado, o partido, as ongs, ao forjarem “direitos” inexistentes para os menores, acabam por jogá-los contra os pais e, na prática, retiram os verdadeiros direitos reais dos infantes, qual seja, a de serem protegidos contra a violência e o abuso de poder. Tamanha é a perversão de raciocínio do deputado. 

O problema é que Jean Wyllys não tem necessariamente um argumento. Tudo o que faz é injetar uma chuva de declarações ad hominem, com chavões panfletários e mastigados pelo uso, para desmerecer seu oponente. Encontramos aqui outro componente fascista, o de destruir o rival político por todos os métodos, apelando à falsa retórica, a intimidação, a prisão e quem sabe, até a morte. 
Entretanto, podemos encontrar um componente bem stalinista de seu discurso: acusar de fascista o seu adversário, ainda que não encontremos nem um sinal da ideologia de Mussolini ou de Hitler. Isso é genuinamente bem comunista e foi absorvido pela intelligentsia de esquerda, lá nos idos dos anos 1930, quando Stálin era moda entre os intelectuais. Neste caso, Jean Wyllys associa o que há de pior no fascismo e no comunismo, que é o mecanismo de hostilidade, intolerância, fanatismo e violência. 
Em outra carta endereçada a Olavo, ele ainda insiste em afirmar que não defende a pedofilia: 

“Eu defendo sim que toda criança tenha direito de dispor da maneira que desejar o próprio corpo, sendo que a única regra que deve ser respeitada em todas as relações hetero e homoafetivas é o respeito e a liberdade”. 

 Em outras palavras, a única categoria válida na relação de crianças e adultos não é a maturidade de um indivíduo ou a incolumidade da criança, e sim se a natureza da relação sexual hetero será ou homo. Traduzindo, Jean Wyllys está afirmando que o elemento central a ser “respeitado” é a liberdade sexual entre crianças. O problema é que ele é intelectualmente incapaz de perceber a incoerência lógica do seu discurso,. Ou quem sabe, que ele seja incrivelmente desonesto e perverso. O que denota aquilo que Olavo de Carvalho, com razão, detectou: é um semianalfabeto.  

Resta saber o que o deputado quis dizer com essas palavras ameaçadoras:

“Saiba, pois, que sou um Deputado Federal, detentor de imunidade parlamentar, a qual é importante, diante das tentativas desenfreadas da direita fascista tolher a liberdade dos cidadãos LGBTS - aliás, sempre por parte de reacionários seguidores de sua filosofia sanguinária e despótica”. 

Não custa nada perguntar o que significa aí “filosofia sanguinária e despótica”? Curioso, pois Jean Wyllys é membro de um partido que prega a ideologia comunista, o sistema de governo mais sanguinário e genocida da história humana, e que ganha de goleada do nazismo em matéria de assassinatos em massa. É chocante perceber que o deputado não tem raciocínio lógico, não tem linha de argumentação, mas tão somente histeria canina e notório desequilíbrio mental. Olavo de Carvalho prega a morte de alguém? Eu nunca vi. Mas Jean Wyllys prega cadeia para os dissidentes, censura da liberdade de imprensa e processos na justiça, pelo único crime de discordar da sua agendinha homossexual (e por que não?) pró-pedófila. 

Ao declarar tantas tolices, tantas mendacidades, Wyllys ainda apela a carteirada típica da vigarice dos políticos de Brasília: usa e abusa da imunidade parlamentar, para não responder pelos seus próprios atos. Ele diz, claramente, que a impunidade aparente da imunidade pode dar carta branca para ele fazer tudo que der na sua cabeça. 

Jean Wyllys demonstra ter completo transtorno psicológico ao escrever esse trecho para o Olavo: 

“A partir de amanhã vou lutar, junto aos órgãos competentes, pela sua deportação para o Brasil, diante dos crimes contra a humanidade que são cometidos pelo sr., incentivando a violência contra homossexuais e pessoas que possuem ideologia diversa da direita fascista”.  

Crimes contra a humanidade? Qual? Olavo de Carvalho matou gente na Síria ou no Sudão? Dirigiu alguma ditadura sanguinária? Na verdade, Jean Wyllys incorreu no crime de calúnia, tipificado no código penal. No entanto, é claro que “crime contra a humanidade” é um conceito bastante seletivo para Jean Wyllys e as esquerdas. Alguém já o ouviu criticar a perseguição aos homossexuais em Cuba ou pedir a extradição de Fidel Castro? Ou será que o mesmo terá coragem de pedir cadeia para Armadinejah, pelo mesmo ofício de enforcar gays no Irã? Pelo contrário, entre o PSOL, o regime sanguinário de Cuba e do Irã, são só amizades e elogios.

Falei inicialmente de Ernst Röhm. Falei da SA e da confraria nazista louca de homossexuais. Jean Wyllys, esse notório insignificante, cuja única contribuição na história humana foi aparecer num Reality Show do Big Brother Brasil, é o nosso Ernst Röhm, o nosso Big Brother gay. Bicha mais louca não há!

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