domingo, 1 de julho de 2012

OS FAZENDEIROS

Quando se elege e se mantém no Poder criminosos, desqualificados, bagunceiros, corruptos e guerrilheiro-terroristas, nada melhor do que isso se pode esperar da administração pública do país para o bem da sociedade.
Em 1956/57 viveu na casa de meus pais o engenheiro russo, Dr. Dimitre Corai, e sua esposa, Srª Maria Corai, foragidos soviéticos.
Naquele tempo eu, ainda criança, me juntava com meu pai e conversávamos diariamente com Dr. Dimitri.
Aprendemos com ele o que era a vida na extinta URSS- ditadura comunista (democracia socialista), resumida na riqueza, liberdade e corrupção dos governantes, aos quais Dr. Dimitri se referia como “meia dúzia de cachorros”, e na escravização do povo, sem liberdade, sem direito a nada, só a rações de sobrevivência.
Em minha adolescência vivi na carne 1964.
Vivíamos no campo. Éramos lavradores, pobres, e sobrevivíamos em uma pequena propriedade improdutiva, herança de toda a família, sem recursos.
Uma parte de minha família migrou para o Rio de Janeiro em busca de emprego. Meu pai e o irmão dele permaneceram na pequena propriedade da família.
Meu pai sobreviveu criando algumas vacas e com pequenas lavouras.  Meu tio fazia pequenos negócios, comprou uma caminhonete e fazia fretes na cidade. Depois vendeu a caminhonete e comprou um pequeno caminhão.
Na região, sem energia elétrica, moravam pescadores, analfabetos.  Meu avô materno era pescador, analfabeto.
Por causa da propriedade éramos alvo/foco das ligas camponesas que atuavam na região e visavam à desapropriação de nossa propriedade.  
Tínhamos umas 5 vacas, algumas galinhas, 2 cavalos, alguns cabritos, enfim, miudezas que mal nos ajudavam a sobreviver.
Nossa casa não tinha banheiro, nem energia elétrica, mas era de tijolo e telha.  Diariamente tomávamos café da manhã com angu de fubá, algumas vezes com 3 ou 4 torresmos de toucinho, que eram disputados pelos 7 filhos, raramente com uma fatia fina de pão, almoço de feijão com arroz e farinha, algumas vezes complementado com produtos colhidos no mar - mariscos, siris (nem sempre o mar produzia peixes, mariscos, siris etc.), café à tarde, por volta das 14 ou 15h e jantar ao escurecer, por volta das 18h.
Os vizinhos eram ainda mais pobres, nos chamavam de “fazendeiros”.
Tomavam café com farinha, almoçavam peixe cozido, com caldo, ou pirão de banana verde, quando pescavam (nem todos os dias a pesca produzia o suficiente).
As casas não possuíam assoalho de cimento, o piso era de terra preta compactada. Não possuíam energia elétrica, nem banheiro. Muitas tinham telhado de sapê e paredes de pau a pique. Algumas vezes, em mutirão, construíamos ou retocávamos para os que precisavam, com massa de barro e lascas de bambu trançado.
A pesca com rede de arrasto também era em sistema comunista/cooperativista.  O dono da rede anunciava a pesca e lançava a rede ao mar e todos os que desejassem “ajudar” eram aceitos. Fazia-se o lançamento da rede e dividia-se irmãmente o produto pescado, sem conflitos, sem palavras. Faziam-se lotes iguais e cada um pegava a sua parte.
À noite, após o jantar, eu e meu pai saíamos para um local de encontro dos moradores (homens), uma birosca de dois irmãos pedreiros e pescadores, chamada de “barzinho”. Somente os homens se reuniam à noite, as mulheres permaneciam em casa.
Vez por outra aparecia alguém com um radinho de pilha e, à luz de lampião, na penumbra, ouvíamos no rádio as notícias e fazíamos comentários sobre a situação política do país.
No local, de vez em quando, aparecia um comunista, Sr. Soares, que se comentava que era “comunista fichado” e que foi preso e torturado no “golpe comunista” (suponho que antes de 1950), tendo as unhas arrancadas. Tinha uma expressão sisuda, calado, sorrateiro. Quando nos encontrava (a mim e a meu pai) se retirava do local, abortava a “missão”.
Na verdade ele treinava os locais (ligas camponesas) e os preparava para a tomada de nossa propriedade quando se instaurasse a esperada ditadura comunista de 1964.
Só soube que o Sr. Soares tinha essa missão muitos anos mais tarde. Meus parentes e familiares que moravam no Rio, também herdeiros da propriedade em que vivíamos, nunca souberam disso, nem mesmo o irmão de meu pai, que lá também vivia.
Naquele tempo a desordem e os desmandos reinavam no país, a insegurança era enorme, a inflação se descontrolava, os grupos minoritários (como agora) davam a palavra de ordem, as bandeiras vermelhas tremulavam em todos os movimentos desordeiros, ditos sociais (como agora), só se falava em comunismo e ninguém ousava se levantar contra.
O desfecho do golpe comunista parecia irreversível quando estourou o movimento vitorioso, realmente democrático, de 31/03/1964, para combater a ditadura comunista que se implantava no país.
As bandeiras vermelhas desapareceram, o povo começou a cantar o hino nacional, o verde e amarelo voltaram a aparecer, os estabelecimentos comerciais foram obrigados a ostentar tabela de preços e uma nova ordem, democrática, começou a se delinear.
Mas os guerrilheiros e baderneiros, comunistas, entraram em ação. Roubavam, sequestravam, estouravam bombas em locais públicos, matavam inocentes covardemente, de tocaia, e obrigavam a uma mudança de comportamento do governo instaurado em 1964, que acabou permanecendo no Poder para combater os terroristas em ação.
Diziam os terroristas, e ainda dizem que combatiam a ditadura militar. Na verdade combatiam o governo que os derrubou em 1964, quando iriam instaurar no país a ditadura comunista, alinhada com Cuba, China e URSS.
Hoje os terroristas daquele tempo estão no Poder, redesenhando os mesmos prognósticos e perfis de 1964. Desejam implantar na América do Sul, a partir do Brasil, uma ditadura comunista semelhante à da falida e extinta URSS, à da falida Cuba e à da China, que não faliu, mas mantém o povo em regime de escravidão.
Para nossa sorte, algumas peças-chave dos líderes deles já estão fora de combate: o terrorista Fidel Castro - o que seria o Comandante Chefe, líder intelectual, Lulla- o que seria o Comandante Popular, líder popular, nosso bandido desqualificado, e o terrorista Hugo Chávez- o que seria o Comandante Militar, líder militar.
Outras peças dessa torpe cairão a curto prazo, por razões diversas.
Porém, enquanto o povo brasileiro, na contramão, desinformado ou não, apóia o governo Dilma e, nos bastidores vai se desenhando os passos finais para a implantação de um regime de exceção, uma ditadura comunista (social democracia, socialismo) que, pelas razões citadas, poderá se desintegrar antes do desfecho final. Se assim acontecer, mais uma vez, será sorte de nosso país e de nosso povo.
Mas é bom que se tenha em mente que começam a se desenhar traços e perfis de um novo 1964, ainda não noticiado na grande imprensa.
Perde o povo brasileiro porque, se o desfecho final acontecer, quando o povo acordar não conseguirá retomar a democracia e quebrar o domínio do PT e ver-se-á impotente para retomar a liberdade.
De contrapartida, o estouro do corrupto Arruda ajudou o PT a se enraizar no DF e o do corrupto Demóstenes abriu espaço para o PT tentar se empossar do resto do domínio que ainda não detém no Congresso Nacional.
Nossos jovens e muitos de nossos adultos ainda não se deram conta do que é o PT e do que é o socialismo/ditadura comunista. Não se deram conta de como o povo vive escravizado em todas as “democracias socialistas do mundo”, em especial na propalada Cuba, hoje uma favela, falida e ainda ajudada por governantes comunistas/corruptos como Lulla e Dilma, que interagem em Cuba com ajuda e dinheiro brasileiro para manter no Poder os irmãos terroristas Castro e a ditadura que implantaram em Cuba.
Os demais comentários que se seguem à matéria não são meus.  Sérgio-in A Casa de Mãe Joana.

Nenhum comentário: