quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

GOVERNO FEDERAL VAI AUMENTAR COMPRA DIRETA DE FEIJÃO

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara durante reunião com a presidente da Sociedade Rural de Ponta Grossa, Sandra Queiroz; o secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente de Ponta Grossa, José Fernando de Paula; os deputados estaduais Marcelo Rangel e Pedro Lupion e representantes dos produtores de feijão de Ponta Grossa. Foto: SEAB

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, informou na tarde desta quinta-feira (17/02) ao governador Beto Richa que o governo federal vai aumentar as compras diretas de feijão das atuais 100 sacas para 500 sacas por produtor. “O pedido foi encaminhado pela manhã e a resposta foi imediata”, comemorou o governador.
A iniciativa de aumentar o volume de compras por produtor era uma medida necessária para evitar o desestímulo ao plantio no Paraná, maior produtor de feijão no País, situação que poderia comprometer o abastecimento nacional daqui a alguns meses, com a redução da oferta do produto no varejo. “Com a ampliação das compras por produtor, a medida certamente irá escoar a produção e evitar a queda de preços que está penalizando o produtor”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
Atualmente, o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento compra feijão diretamente do produtor, até o limite de 100 sacos, e 15 mil toneladas, definidas para o Paraná em fevereiro.
Nas compras diretas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – ou por Aquisição do Governo Federal (AGF) o produtor passa a receber o preço mínimo do grão, fixado em R$ 80,00 a saca. Acontece que a superroferta de feijão derrubou as cotações e o preço caiu abaixo do mínimo para uma média de R$ 55,00 a saca.
Para o secretário Ortigara, se o governo pagar entre R$ 25,00 e R$ 30,00 por saca de feijão, vai contribuir para melhorar a renda do agricultor e não vai afetar o varejo. O secretário afirmou que a queda nos preços do feijão no varejo nunca ocorre na mesma proporção como ocorre no setor produtivo. “Se no próximo ano houver queda na área plantada e na produção, com consequente aumento no preço do grão, fatalmente vai afetar o consumidor que passará a pagar mais pelo produto”, avisou.
O Paraná é o maior produtor de feijão do País, com previsão de 541 mil toneladas do grão na primeira safra (das águas) e a região de Ponta Grossa concentra essa produção, devendo produzir 128 mil toneladas, participação de 24%. No plantio, a região de Ponta Grossa tem participação de 19% em relação à área ocupada no Estado. Na safra das águas, foram plantados 340 mil hectares e na região dos Campos Gerais, foram plantados 63 mil hectares de feijão.
Em reunião, nesta quinta-feira (17), com a presidente da Sociedade Rural de Ponta Grossa, Sandra Queiroz; o secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente de Ponta Grossa, José Fernando de Paula; os deputados estaduais Marcelo Rangel e Pedro Lupion e representantes dos produtores de feijão de Ponta Grossa, Ortigara reafirmou a disposição do governo estadual de evitar a queda dos preços pagos aos produtores.

Fonte: AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - PARANÁ-http://www.aen.pr.gov.br/-Secretaria de Estado da Comunicação Social - SECS

Nenhum comentário: