Itamar é um dos 11 convidados pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para integrar a comissão que pretende elaborar um projeto de reforma política em 45 dias. Além de Itamar, Sarney escalou os senadores Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Aécio Neves (PSDB-MG), Demóstenes Torres (DEM-GO), Roberto Requião (PMDB-PR) e Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC). A comissão será presidida pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ) – que é defensor do voto distrital – outro ponto polêmico da tal “reforma”.
Itamar Franco adiantou ontem que considera "incompatível" para um membro do Executivo disputar um cargo como candidato enquanto está no poder. A corrupção envolvida neste processo é um motivo alegado por Itamar para acabar com a regra que permitiu dois mandatos seguidos para FHC e Lula: "Pode ter mandato de cinco anos, tudo bem. Mas quebrar a tradição constitucional brasileira? É uma linha invisível entre estar no cargo e na campanha. Leva o país à corrupção".
Itamar também pretende sugerir na reforma a possibilidade de "candidaturas avulsas". O argumento de Itamar: "Vivemos uma ditadura de partidos. O jovem que hoje ingressar em um partido vai ter muitas dificuldades. Os partidos são dominados por cúpulas". O senador mineiro enfrentará a resistência da petralhada, defensora do oligárquico voto em lista partidária.
Imagem da Internet - fotoformatação (PVeiga).
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