terça-feira, 12 de outubro de 2010

A IMAGEM APARECIDA

No sábado, 16 de outubro de 1717, foi pescada no Rio Paraíba, uma Imagem de Nossa Senhora da Conceição. O fato causou agradável surpresa, que logo desdobrou-se em muita devoção, pois, foi ele acompanhado de uma pesca milagrosa. Trabalharam os pescadores a noite toda sem nada apanhar. E achada a imagem, o rio mudou por encanto. De sáfaro, fez-se generoso. Ficou piscoso a valer.
Tornou-se patente que a Virgem Mãe queria servir-se daquela imagem de si modesta, modestíssima até, embora de feitura bem cuidada, para distribuir seus favores às gentes daquela terra.
Assim compreendeu nosso povo, e acertou. O Santuário de Aparecida constitui-se num tesouro, onde todos encontram as riquezas das consolações para os males da alma e as aflições do corpo.
Infelizmente, um misterioso assalto resultou na quebra de imagem * , que ficou muito danificada. Cremos não errarem aqueles que vêem nesse acidente, uma advertência materna da Mãe de Deus a uma séria emenda de vida. Estaria neste sentido a frase que, consta, teria pronunciado o Sr. Arcebispo administrador da apostólico de Aparecida, d. Geraldo Penido: “a imagem partiu-se, porque já estava quebrada nos nossos corações.”

E chegamos ao ponto deste breve comentário. Todo culto às imagens é relativo. Termina no santo que elas apresentam, como o retrato de um ente querido. Vale pela relação que tem com a pessoa, objeto de nosso amor e veneração. Baseiam-se, neste, alguns comentários surgidos, aqui e acolá, a propósito do sacrilégio ocorrido em Aparecida. Assim dizem, o importante não é a imagem, e sim a Virgem Mãe de Deus.
Dito assim, sem mais, merece reservas. De fato a importância religiosa da imagem não está na obra de arte e si. Sua importância é ser a imagem de quem é. E ainda não é só. O importante nesta imagem é, sobretudo a de ter sido escolhida pela Santíssima Virgem, para manifestar aos filhos do Brasil seu carinho materno.
Há algum tempo, um tresloucado mutilou a “Pieta” de Michelangelo, que se venera na Basílica de S. Pedro, em Roma. Foi um crime sacrílego, sem dúvida. Mas não tem, para o povo italiano, o mesmo significado que , para o brasileiro, tem o acidente com uma imagem de Aparecida. Esta, além de ser a efígie da Conceição Imaculado, é como se fosse um sacramental que nos assegura as misericórdias de Maria.
Eis a razão porque há um santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. E eis porque todos nós lamentamos e ficamos apreensivos com a imagem quebrada. E pedimos e esperamos que a misericórdia de Deus nos concede em breve, novamente, a alegria de ser “redimida” a Virgem Sagrada do Rio tirada, partida, quebrada, dividida (Presciliana, 1756). “Em Pe. Machado, “Aparecida na História e na Literatura”. Caixa Postal, 267. — 13.000 Campinas (SP).”
(a) + Dom Antonio de Castro Mayer, Bispo de Campos
Nossa Senhora Aparecida, livrai o Brasil do flagelo do comunismo! Livrai-nos da maldição do aborto!
* No dia 16 de maio de 1978, o herege Rogério Marcos de Oliveira quebrou o vidro do nicho onde se encontrava a verdadeira Imagem de Nossa Senhora Aparecida, na Basílica velha e tentou levá-la consigo. Na fuga, caiu. Dessa forma, a Imagem partiu-se em pedaços. No exato momento em que a Imagem da Padroeira foi quebrada (20h10), a luz elétrica se apagou em todo o Vale do Paraíba! (Revista Catolicismo).
Do blog: Apóstolos de Nossa Senhora de Fátima.

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