Nos últimos anos, o governo federal tem apresentado suas realizações sob o manto do Programa de Aceleração do Crescimento.
Mas o PAC vem aos poucos revelando suas evidentes falhas e limitações; tanto que aquela que já foi apontada como "mãe" do programa agora sequer cita o filho.
A explicação para isso é que o país continua devendo, e muito, quando o assunto são gargalos em infraestrutura. Não por acaso, a área comandada por Dilma Rousseff no governo Lula foi uma das que menos andou nos últimos anos.
Recursos há, mas a falta de habilidade na gestão e o inchaço da máquina imperaram.
O resultado, infelizmente, é fácil de constatar.
Em outras palavras, em um momento de grande crescimento, o Estado parece não ter feito sua parte. Se o país cresceu, com certeza, não foi devido ao PAC - esquecido, na prática e na retórica, por Dilma.
O Brasil é hoje uma das piores nações do mundo quando o critério é infraestrutura, conforme revelou O Estado de S. Paulo.
Segundo estudo da LCA Consultores, comparado a outros 20 países com os quais concorre no mercado global, o Brasil ficou apenas na 17ª colocação no quesito qualidade geral da infraestrutura, empatado com a Colômbia.
A má qualidade das estradas, portos, ferrovias e aeroportos brasileiros não chega a ser novidade. Mas faltava uma comparação internacional que desse uma noção mais clara de quão atrasados estamos.
O desempenho do setor aeroportuário só não perde da Rússia e da Argentina.
A qualidade das estradas brasileiras supera apenas a das russas. Há mais um monte de estudos com conclusões similares, mas a ex-ministra prefere menosprezá-los.
Casos de obras fundamentais para o país que, nos últimos setes anos, ficaram inacabadas, pararam ou simplesmente nem começaram.
(...)
Por fim, o porto de Salvador.
É considerado um dos piores do mundo pelas companhias do setor e hoje funciona quase exclusivamente com cabotagem, como mostrou a edição de sábado de O Globo.
Isto é, empresas embarcam na Bahia com destino a Santos ou Suape (PE), de onde efetivamente a carga segue para o exterior.
(...)
Por tudo isso, é possível constatar que os setores que Dilma tocou, na maioria das vezes, não saíram do lugar. Imagine se ela virar presidente e todo o país estiver em suas mãos?
Não precisa nem imaginar: o risco é de um colapso geral.
Fonte ITV
Nenhum comentário:
Postar um comentário