quinta-feira, 12 de agosto de 2010

TUDO SOB A ADMINISTRAÇÃO DA "COISA" , RESULTOU EM COISA NENHUMA

Nos últimos anos, o governo federal tem apresentado suas realizações sob o manto do Programa de Aceleração do Crescimento.

Como estratégia publicitária, foi eficiente para mascarar o pouco que efetivamente vem sendo realizado no país.

Mas o PAC vem aos poucos revelando suas evidentes falhas e limitações; tanto que aquela que já foi apontada como "mãe" do programa agora sequer cita o filho.

A explicação para isso é que o país continua devendo, e muito, quando o assunto são gargalos em infraestrutura. Não por acaso, a área comandada por Dilma Rousseff no governo Lula foi uma das que menos andou nos últimos anos.

Recursos há, mas a falta de habilidade na gestão e o inchaço da máquina imperaram.

O resultado, infelizmente, é fácil de constatar.

Há "estradas da morte" em todas as regiões do país, portos não conseguem escoar a produção e, ao se viajar de avião, perde-se mais tempo em filas nos aeroportos do que nos deslocamentos aéreos.

Em outras palavras, em um momento de grande crescimento, o Estado parece não ter feito sua parte. Se o país cresceu, com certeza, não foi devido ao PAC - esquecido, na prática e na retórica, por Dilma.

O Brasil é hoje uma das piores nações do mundo quando o critério é infraestrutura, conforme revelou O Estado de S. Paulo.

Segundo estudo da LCA Consultores, comparado a outros 20 países com os quais concorre no mercado global, o Brasil ficou apenas na 17ª colocação no quesito qualidade geral da infraestrutura, empatado com a Colômbia.

A má qualidade das estradas, portos, ferrovias e aeroportos brasileiros não chega a ser novidade. Mas faltava uma comparação internacional que desse uma noção mais clara de quão atrasados estamos.

No item qualidade da infraestrutura portuária, o Brasil teve o pior desempenho; no setor ferroviário, o padrão brasileiro só não é pior que o da Colômbia.

O desempenho do setor aeroportuário só não perde da Rússia e da Argentina.

A qualidade das estradas brasileiras supera apenas a das russas. Há mais um monte de estudos com conclusões similares, mas a ex-ministra prefere menosprezá-los.

Coube a José Serra denunciar o engodo, durante o debate realizado na Band na semana passada. Ele foi cirúrgico e, para não cansar o telespectador, apontou paradigmáticos exemplos de como as ações sob a batuta de Dilma fracassaram.

Casos de obras fundamentais para o país que, nos últimos setes anos, ficaram inacabadas, pararam ou simplesmente nem começaram.

(...)

Por fim, o porto de Salvador.

É considerado um dos piores do mundo pelas companhias do setor e hoje funciona quase exclusivamente com cabotagem, como mostrou a edição de sábado de O Globo.

Isto é, empresas embarcam na Bahia com destino a Santos ou Suape (PE), de onde efetivamente a carga segue para o exterior.

É um vexame internacional que dispensa maiores comentários.
(...)

Por tudo isso, é possível constatar que os setores que Dilma tocou, na maioria das vezes, não saíram do lugar. Imagine se ela virar presidente e todo o país estiver em suas mãos?

Não precisa nem imaginar: o risco é de um colapso geral.

Fonte ITV


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