Engenheiro Agrônomo José Aroldo Gallassini, diretor presidente da Coamo
Encerramos recentemente e com muito sucesso, as Reuniões de Campo da Coamo referente ao segundo semestre de 2010. Os encontros atingiram os objetivos e propiciaram o repasse de informações da agricultura brasileira e mundial e, também, da situação da Coamo e Credicoamo. Mais de 8 mil associados participaram deste importante evento de educação cooperativista, que vem sendo realizado desde o início da Coamo, há 40 anos. E esta participação expressiva com o contato direto e apresentação de sugestões dão o verdadeiro sentido à existência e ao trabalho promovido pela Coamo e Credicoamo em benefício dos seus associados e familiares.
O ano de 2010 é muito especial para todos da família, Coamo, pois em novembro, a Coamo irá completar 40 anos. Novamente, ficamos felizes em concluir esta maratona de reuniões pelos entrepostos, e alargar relacionamentos e integração com os associados, que são o motivo maior da nossa dedicação e profissionalismo. A Coamo é uma cooperativa forte e sólida, que está o ano todo ao lado dos seus associados, chova ou faça sol.
As dificuldades na comercialização do trigo e a redução por parte do governo do preço mínimo do cereal em 10% foi um dos assuntos abordados nas Reuniões de Campo, juntamente com as perspectivas de mercado para os produtos comercializados pela Coamo nos mercados interno e externo. Em face dessa grave situação que prejudica os triticultores, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) entrou em julho com mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a
portaria assinada pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, cuja intenção é obter liminar que garanta os valores que vigoravam no começo do plantio da safra. Na defesa dos agricultores, a Faep justifica que a medida do governo cria um perigoso precedente e a própria insegurança alimentar e jurídica. Essa questão é de interesse nacional para a estabilidade da agricultura e da normalidade do abastecimento do trigo. O Paraná é o maior produtor de trigo do país, responsável por mais de 50% da produção nacional e se mantida a redução ilegal de 10% no Preço Mínimo o prejuízo será da ordem de R$ 62,6 milhões conforme estudo da Faep.
Outra questão que vem tirando o sono dos agricultores é o Código Florestal Brasileiro, mas a boa notícia foi a aprovação na Câmara dos Deputados das propostas pela Comissão Especial, cujo relator foi o deputado Aldo Rebelo e o presidente da Comissão, o deputado paranaense Moacir Michelletto. Agora, o projeto irá para apreciação do Senado e posteriormente, para a sanção do presidente Lula.
O relator do projeto anuncia a provação da proposta do novo Código Florestal como uma vitória importante para a proteção do meio ambiente, com a premissa de que o remanescente das nossas florestas serão protegidas e regularizadas as propriedades rurais. O deputado Rabelo fez um relatório para atender o interesse do país, buscando compatibilizar a proteção do meio ambiente com a produção agrícola do Brasil. O setor agrícola avalia como positiva a proposta que de maneira geral atende as expectativas anteriores. Resta aguardar a aprovação das medidas no Congresso Nacional e a sanção presidencial para que os agricultores possam finalmente dormir em paz.
Imagens da Internet - Fotoformatação (PVeiga) |
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