segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A BEÓCIA GEOGRAFIA DA “CAMARILHA COMPANHEIRA"

Hiram Reis e Silva, Cidreira, RS

A campanha petista batizou seu programa no rádio de “Estação Dilma Treze”, e iniciou dando “bom dia” às donas de casa, aos motoristas e trabalhadores do campo. (...) O programa (...) encerra colocando Dilma no lugar de mãe do Brasil: “Sei que o meu povo ganhou uma mãe que tem um coração que vai do Oiapoque ao Chuí”. (Christina Lemos)

Jornal Folha de Boa Vista

Vários leitores da Folha se disseram insultados com o programa da candidata Dilma Roussef que, logo na sua estreia, divulgou a errônea frase “Do Oiapoque ao Chuí”, quando há muito tempo já consta, inclusive nos livros do MEC (com todas as coordenadas oficiais), que o Monte Caburaí (no Estado de Roraima) é o ponto mais setentrional do país, ficando 84 quilômetros acima do Oiapoque (Amapá).

Demarcação de Terras Indígenas - Sem Contraditório

O desconhecimento da Geografia por parte da “Camarilha Companheira” talvez explique os inúmeros desmandos cometidos pelos seus asseclas contra a soberania brasileira. A culpa não é apenas do Executivo, o legislativo peca também, pois, já deveria ter alterado a Constituição de 88. Tramitam no Congresso Nacional dezenas de proposições que buscam alterar o procedimento de demarcação das Terras Indígenas. Algumas pretendem que a aprovação seja da competência do Congresso Nacional alterando o texto constitucional e outras pleiteiam que sejam feitas por força de lei. Se aprovada a competência para determinar a demarcação das terras indígenas passa a ser do Congresso. Somente os legítimos representantes do povo brasileiro podem decidir sobre o destino de significativas parcelas do território nacional, e examinar, dentro do espírito democrático do debate e do contraditório, os mais diversos conflitos de interesses gerados pelas demarcações das terras indígenas.

Uma das sugestões da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a atuação da Fundação Nacional do Índio – FUNAI foi de que “sob o ponto de vista legislativo, é preciso regulamentar o artigo 231, definindo com clareza e transparência os critérios para a identificação das terras indígenas. Nesse processo não pode ser excluída a representação dos não-índios que estejam diretamente envolvidos e dos governos locais. Ademais, não podemos aceitar as interferências diretas de organizações não-governamentais na FUNAI, nem a exclusão da sociedade brasileira no processo de demarcação, uma vez que a questão diz respeito a índios e a não-índios. E, por outro lado, é necessário que a lei brasileira estabeleça condições seguras para que a participação dessas entidades civis não se transforme em ingerência ou em exclusão de outras entidades e de outros órgãos do Governo”.

Mais uma vez, transcrevo um brado de alerta sobre a questão, de meu querido amigo e Ir:. Gen Monteiro, Secretário de Segurança Pública de Roraima.

E-Mail do General Eliéser Girão Monteiro Filho

“Est modus in rebus”

(As coisas têm limites)

Prezados amigos.

É sempre bom sermos lembrados, principalmente pelas boas ações. A história do País fará justiça num futuro breve àqueles que de maneira sórdida e imperativa agiram para entregar nossos destinos ao separatismo interno, que não tínhamos e não conhecíamos. E o pior é que envolveram todos os Poderes constituídos na trama. Infelizmente, apesar da organização constitucional, o Legislativo deixou de trabalhar e permitiu que o Executivo fizesse uma besteira sem tamanho. E o pior, o Judiciário, que guarda a última defesa do Estado, deu uma decisão, como dizemos na Brigada Pára-quedista, na perna. Então esta feita a desgraça. Depois não venham reclamar que faltaram avisos das FFAA. Do mesmo modo como dizem hoje os historiadores ao falarem dos eventos que antecederam as grandes guerras mundiais. Os absurdos que temos visto não irão parar com a campanha política. Enfim, que venham os incrédulos.

PS: e, por favor, vamos ajudar a corrigir a geografia do nosso Brasil antes que haja a separação. Atualmente o extremo Norte do Brasil ainda é o MONTE CABURAÍ, situado ainda em terras roraimenses, na fronteira do Brasil com a Rep. Cooperativista da Guiana. Esse ponto extremo fica mais de 84 km ao Norte do que o Oiapoque, como falado pela candidata Dilma. Aliás, a mesma que ao visitar Roraima junto ao PR Lula, saudou ao povo dizendo “povo de Rondônia”, e por isso ganhou uma sonora vaia

Anexei um artigo excelente do Gen. Paulo Chagas, chefe militar que sempre admirei na ativa. Meus cumprimentos pela citação ao bastão de comando. Temos que lembrar a alguns que não se trata de uma peça decorativa usada pelo Oficial General. Ele invoca os princípios mais nobres do cidadão fardado, que tem a obrigação de defender a pátria que lhe deu vida, mesmo que tenha que retribuir com sua luta até o esgotamento de suas forças. Comandar não é apenas receber e dar ordens. Pressupõe que as missões precisam ser avaliadas para saber da retidão e da justiça das mesmas. Assim agimos quando da ordem para participarmos da famosa retirada dos arrozeiros da Raposa Serra do Sol. Naquela oportunidade, falei e fui apoiado pelo meu Comandante da Amazônia, General Heleno, que o Exército Brasileiro não seria Capitão do Mato. Graças a essas ações ficamos de fora dessa imoralidade.

Amigo Paulo Chagas minha respeitosa continência

General Monteiro – Secretário de Segurança Pública de Roraima

(estou na reserva do EB, mas continuo na luta pelo País)

Caros amigos.

Jogamos a auto-estima na privada! Os Generais, de “Bando”, foram promovidos a “Cumpanheros”, graduação geral a ser adotada daqui para frente, até que tenhamos conquistado a graça de sermos chamados de KAMARADAS! Não falta muito, basta perseverar na estratégia do mutismo, do não confronto e do não é problema nosso! Revolta-me, mas devo estar errado, embora não sinta que esteja errado! Respeito às atitudes dos que detém o Bastão de Comando, razões devem haver para que se submetam às palhaçadas e ao desrespeito de um Kanalha, mutilado pela própria incompetência ou pela própria Kanalhice, como dizem alguns! Sendo meu direito discordar e ainda podendo fazê-lo, continuarei, como muitos outros o farão, a manifestar minhas contrariedades, até que a “Lubianka Petista” venha enquadrar os desenquadrados na hegemonia do pensamento! Tomara que o errado seja eu!

Boa sorte a todos!

PChagas

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS); Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB); Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS); Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.

Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

E-mail: hiramrs@terra.com.br

Imagens da Internet - fotoformatação PVeiga.

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