segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A IMINENTE GUERRA DA SECESSÃO DE RORAIMA

Por Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS

“A multiplicação das reservas indígenas, exatamente sobre as maiores jazidas minerais, usa o pretexto de conservar uma cultura neolítica (que nem existe mais), mas visa mesmo à criação de ‘uma grande nação’ indígena. Agora mesmo assistimos, sobre as brasas ainda fumegantes da Raposa-Serra do Sol, o anúncio da criação da reserva Anaro, que unirá a Raposa/São Marcos à Ianomâmi. Posteriormente a Marabitanas unirá a Ianomâmi à Balaio/Cabeça do Cachorro, englobando toda a fronteira Norte da Amazônia Ocidental e suas riquíssimas serras prenhes das mais preciosas jazidas”. (Gélio Augusto Barbosa Fregapani)

Ir:. Maçons e a Integridade Nacional

Meu caro Amigo e Ir:. Gen Eliéser Girão Monteiro Filho, Secretário de Segurança de Roraima, atendendo a um pedido feito pelo Ir:. Antonio Luis da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Miguel Arcanjo Tolosa foi solicitado a escrever um texto sobre a situação atual da Terra Indígena Raposa Serra do Sol (TIRSS). Não vou fazer mais nenhum comentário, pois, como dizia o grande Luiz de Camões nos Lusíadas, Canto I, Verso 3:

“Cesse tudo o que a Musa antígua canta,

que outro valor mais alto se alevanta”.

O Gen Monteiro fez a seguinte colocação inicial: “Como você deve saber pelos Ir:. da Loja fui aprendendo com a experiência própria a vida nas bandas de RR. Em relação ao tema Terra Indígena Raposa Serra do Sol já escrevi muito, e outras pessoas inclusive Ir:. também já o fizeram, mas acho que são coisas do passado. Recentemente, em função de um dossiê que foi originado pela ABIN, os escribas voltaram a refletir e eu resolvi escrever uma reflexão rápida, a qual lhe anexo a seguir, e que está autorizada a publicação na Revista Egrégora”.

Considerações Sobre o Dossiê da ABIN

Fonte: Gen. Eliéser Girão Monteiro Filho, Sec Seg Pub RR, 08/08/2010

Considerações Sobre o Dossiê da ABIN Com as Intenções do Conselho Indígena de Roraima Quanto a Criação de Um Estado Independente

“Amigos.

Tenho afirmado quais as intenções em relação às ONGs na Amazônia desde cedo, e não foi novidade para mim este tipo de matéria, a análise da ABIN, sobre o que pretende o CIR.

Lembro como se fosse hoje uma afirmação dos atuais dirigentes do CIR, Dionito e Joênia, quando de uma visita que o Gen Jorge Felix, Ministro do GSI fez ao Estado de RR: eles disseram que aceitariam discutir com o governo brasileiro as condições para a construção da Usina Hidrelétrica do Cotingo.

Na época lamentei que os ministros do STF não tivessem gasto um pouco do seus tempos preciosos para virem a Boa Vista conhecer a realidade de perto. O que vimos foi um rápido sobrevôo de três ministros do STF, os quais não ficaram mais do que uma hora numa das aldeias indígenas do extremo da área e somente ouviram pessoas que pertenciam a um dos lados. Exatamente o mesmo que fez o nosso Presidente da República, por mais de uma vez, ao ouvir apenas os dirigentes do CIR, uma vez em Brasília e outra vez em RR, na Maloca do Maturuca.

Total parcialidade nas observações e por consequência, da decisão. E vejam que a decisão foi considerada uma das mais importantes da Suprema Corte. Dizem que vai servir como marco para demarcações futuras.

Que me desculpem os incrédulos, mas o nosso Brasil merecia muito mais das autoridades constituídas, em termos de maior conhecimento para dar respaldo às decisões.

Quem viver, verá. Talvez bem mais cedo do que imaginam os governantes em Brasília.

Eu, enquanto fui comandante aqui em RR consegui mostrar para outros chefes a verdade, mas a frágil democracia conduziu a decisão para essa situação, super sensível.

Então, como ficam as medidas preventivas?

Sim, precisamos adotar medidas preventivas, senão ficará difícil reagir depois do reconhecimento internacional visado por essas ONG, tipo o CIR.

Enquanto isso, no Amazonas, já estão lutando para acabar com uma milícia indígena na reserva do Umariaçú.

As ações têm que ser simultâneas. Quem vai comandá-las?

Não podemos esperar que seja o MPF ou o MJ.

E as coisas ainda podem piorar, se for verdade essa história de que mandarem o pessoal da Força Terrestre ficar calado.

Durma-se com uma ordem dessas!

Ainda bem que pelos nossos regulamentos temos a condição de reagir disciplinadamente, mas reagir, contra ordens consideradas absurdas.

Cada vez mais me convenço da importância da realização de fóruns de discussão como o Seminário que a Maçonaria de Brasília está organizando sobre Segurança Pública e Defesa Nacional previsto para Novembro próximo.

Será mais do que oportuno, será essencial ao momento nacional vivido.

Abraços”.

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS); Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB); Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS); Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.

Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

E-mail: hiramrs@terra.com.br

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Sr. Pedro da Veiga.

Me alegro de ter encontrado o seu blog pois compartilho de visões bem parecidas com o Sr. na questão da Amazônia, é bom saber que não sou o único que possui estas opniões, hoje em dia é cada vez mais difícil ter uma conversa lógica e científica sobre meio ambiente e desenvolvimento, esse campo simplesmente foi tomado pela ignorãncia e pelo sentimentalismo das pessoas e seus edifícios, estas mesmas que nunca mataram uma galinha para a mãe fazer almoço para a família, elas que não tem a mínima noção da vida no campo se sentem no direito de "demonizar" o produtor rural.

Embora não compartilhe das mesmas posições políticas ou religiosas que o senhor, venho aqui demonstrar meu respeito e admiração pela lógica científica usada nas postagens sobre a Amazõnia.

Muito obrigado
Vida longa e próspera.

Anônimo disse...

Não sei se o Sr. teve acesso a um infame vídeo sobre a venda da Amazonia.

De qualquer modo aqui esta ele.

http://www.youtube.com/watch?v=jMcm3pg7klw