A declaração final do Foro de São Paulo, que ontem (sexta feira-21/08/2010) concluiu a sua 16ª edição, congratulou-se com o fortalecimento dos governos progressistas na América Latina e expressou seu apoio ao deposto presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya. O documento celebrou os vinte anos de existência do Foro, "que segue fortalecendo-se como expressão do novo quadro político que vive nossa região." Também destacou as diferentes expressões de integração latinoamerciana e caribenha, como a Aliança Bolivariana para os Povos da Amercia Latina (ALBA), a União das Nações Sulamericanas (Unasul) e da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), "um passo na dinâmica de integração que de alguma forma reflete os pressupostos dos pais fundadores da nossa América." Mudanças em nossa região", continuou o comunicado, tem como pano de fundo a crise do capitalismo neoliberal e ao declínio da hegemonia norteamericana, um cenário completamente diferente daquele enfrentado pelo Foro em seu nascimento, em 1990. "Resistimos, lutamos, apresentamos propostas, defendemos as nossas ideias, estamos realizando governos transformadores e estamos derrotando aqueles que falaram de pensamento único e de fim da história", conclui o documento, que tem a assinatura de todas as organizações participantes.
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