sábado, 1 de maio de 2010

NA FESTA DA FORÇA SINDICAL, LULA DIZ QUE POVO SABE QUEM ELE QUER DE SUCESSOR

Presidente participou de evento ao lado de Dilma Rousseff e do deputado Paulinho da Força Sindical.
Wellington Bahnemann / SÃO PAULO - O Estado de S.Paulo

Lula e Dilma discursaram na festa da Força Sindical em São Paulo

Em seu primeiro discurso neste 1º. de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço de sete anos de governo, destacando as principais conquistas. O presidente disse esperar que o povo brasileiro continue a apostar em um programa de governo que favoreça as classes menos favorecidas. Lula disse que os ricos ganharam por mais de cinco séculos no Brasil, mas agora é a vez dos mais pobres.

Acompanhado da pré-candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à corrida presidencial, Dilma Rousseff, Lula participou da festa comemorativa do 1º de maio organizada pela Força Sindical e pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), em São Paulo.

O presidente admitiu que muitos vão acusar de "política" a sua primeira participação, como líder de governo, em comemoração do Dia do Trabalho organizada por centrais sindicais.

Ao lado de Dilma, Lula disse estar duplamente alegre por participar das comemorações sindicais do Dia do Trabalho. "Alguns vão dizer que é político, porque não vim nos outros anos do meu governo. Mas os outros que vieram, não foram considerados políticos", disse.

O fato, destacou o presidente, é que depois de sete anos de governo são poucos os líderes que têm coragem de enfrentar o trabalhador cara a cara. "Geralmente, um presidente começa com alta popularidade e acaba saindo pela porta dos fundos", afirmou.

Em seu discurso de 15 minutos, Lula destacou os feitos de seu governo e defendeu a continuidade das ações adotadas durante sua gestão. "O povo sabe quem eu quero que seja o próximo presidente".

Diante de um público formado por trabalhadores, Lula destacou que em seus dois mandatos houve forte reajuste do salário mínimo, criação de empregos e ganho real para todos os trabalhadores.

Ao falar sobre a recente crise econômica, o presidente disse que foram os banqueiros, aqueles mesmo que falavam das crises nos países mais pobres, que desencadearam os problemas. "Eles não olhavam para seus próprios bancos". O presidente destacou que quem ajudou o Brasil a sair da crise não foram esses banqueiros, mas os pobres brasileiros, que continuaram a consumir para sustentar o crescimento econômico.

Lula também comentou o fato de ter figurado na lista do homens mais influentes do mundo elaborada pela revista norte-americana "Time". "Fico feliz por a Time ter dito isso. A elite brasileira dizia que eu não sabia governar e que eu não falava inglês. Eu não tenho inglês, mas tenho coração e consciência pelo povo brasileiro."

O Brasil, continuou o presidente, é respeitado por ser economicamente sério, ter estabilidade econômica. "Antes era só carnaval, morte de crianças e futebol", disse.

Dilma enalteceu governo Lula e elevação do salário mínimo acima da inflação

Em seu discurso, a pré-candidata do PT enalteceu as conquistas de Lula na área do trabalho. Segundo Dilma, o Brasil tem potencial para se tornar a quinta maior economia do mundo ao final desta década, mas para isso precisa investir na qualidade de vida da população, sobretudo em educação. "O que virá para a frente será muito maior. Teremos Copa e Olimpíadas. Vamos ter mais riqueza, mais salário e mais trabalho", afirmou.

"Hoje, muitos países do mundo lutam contra o desemprego causado pela crise. O Brasil é um dos poucos que comemoram recorde sobre recorde de empregos", disse ex-ministra.

Dilma lembrou que foram gerados 12,4 milhões de empregos com carteira assinada durante os sete anos de gestão Lula e que até o fim deste ano outros dois milhões serão criados. "Com isso, 24 milhões de brasileiros saíram da miséria e outros 31 milhões ascenderam à classe média", destacou.

A pré-candidata também criticou os que diziam que a elevação do mínimo acima dos níveis inflacionários provocaria alta nos preços. "Provamos que o reajuste não gera inflação", afirmou.

Dilma encerrou discurso dizendo que o Brasil hoje é respeitado internacionalmente e está de cabeça erguida porque não deve a ninguém.

Lula e Dilma são esperados em outros três eventos sindicais neste sábado.

Campanha ilegal, amoral e ainda por cima Lula reclama e se acha o tal da time!

Empresas dão R$ 2 mi para comemorações; presidente vai pela 1ª vez desde que assumiu

Técnicos do TSE dizem que a participação do presidente e da pré-candidata pode ser questionada como uso da máquina em pré-campanha


Eduardo Knapp/Folha Imagem

Palco da festa de 1º de Maio da Força Sindical é enfeitado com logomarcas
das estatais que são patrocinadoras do evento em SP

Folha de São Paulo

Cinco estatais do governo Lula (Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES e Eletrobras) desembolsaram R$ 2 milhões para bancar as festas do 1º de Maio, hoje em São Paulo, das principais centrais sindicais do país, com as presença do presidente e da pré-candidata, Dilma Rousseff (PT).
A título de patrocínio, as cinco autarquias do governo, do qual Dilma foi ministra até o final de março, destinaram verbas para os festejos de CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical e UGT (União Geral dos Trabalhadores), que farão um ato unificado com outras centrais menores.
A CUT, cujo evento receberá R$ 1 milhão, estampou em seu material de divulgação a logomarca do próprio governo federal: "Brasil, um país de todos".
A Força informou que também receberá R$ 1 milhão das mesmas autarquias, com exceção do BNDES, e que sua lista de patrocinadores inclui várias empresas de capital privado. O governo patrocina anualmente esses eventos, mas é a primeira vez, em oito anos de governo, que Lula comparecerá.
As duas centrais não quiseram detalhar quanto cada estatal se comprometeu a bancar. Procuradas, a Petrobras, a Caixa e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) divulgaram os valores (leia nesta pág.). A UGT captou R$ 100 mil da Petrobras.
Segundo técnicos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ouvidos pela Folha, a passagem de Lula e Dilma nos eventos poderá ser questionada na Justiça por uso da máquina pública em ato de pré-campanha.
Um dos argumentos que caracterizariam cunho eleitoral do evento da CUT, segundo os especialistas, é que foi anunciado o lançamento de um documento intitulado "Plataforma para as eleições de 2010".
O presidente já foi multado duas vezes, num total de R$ 15 mil, por campanha antecipada -só é permitida a partir de julho. Desde 10 de abril, quando discursou no ABC em ato de sindicatos, ele não aparece com Dilma. O PSDB entrou com representação no TSE contra esse evento. O relator é o ministro Henrique Neves, que ainda não se pronunciou.
Além de Lula e Dilma, integrarão a comitiva petista hoje os candidatos ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, e ao Senado, Marta Suplicy.
Historicamente ligada ao PT, a CUT afirma que gastou R$ 1 milhão com o Dia do Trabalho. Além das cinco estatais, disse ter recebido ajuda da Braskem, braço petroquímico da empreiteira Odebrecht. A central chegou a estampar no site do 1º de Maio a logomarca de mais uma estatal, a Infraero, responsável pela administração dos aeroportos do país. Questionada pela reportagem, a Infraero negou ter desembolsado verba para o evento. No mesmo dia, a CUT retirou o logotipo do site.
Vitaminada pelo PDT, sigla que integra o arco de alianças da chapa de Dilma, a Força disse que o custo de seu evento é de R$ 2,5 milhões. Além da ajuda do governo, captou a outra fatia dos recursos com Bradesco, Itaú , BMG, Bovespa, Casas Bahia, Brahma e Nestlé.

O povo brasileiro pagou a festa de primeiro de maio em São Paulo promovida pelas centrais sindicais. Quase 2 milhões de reais foram repassados pela Petrobras,Caixa Economica Federal e BNDES,Banco do Brasil e Elerobras, conforme divulgou a imprensa. Com dinheiro publico armaram o palanque para Lula ,Dilma,Mercadante,Marta Suplicy,etc. Campanha escancarada . Não há como não inerpretar como crime eleitoral e improbidade administrativa.Com a palavra o TSE e o Ministério Publico Federal.






lula_positivo

ele pode usar o seu cargo mais uma vez de forma tão escancarada ou não?
Os senhores precisam decidir se Lula está acima da lei e ponto final ou terão que tomar uma medida mais dura, mais drástica!


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